LIVING WITH PURPOSE

There were so many times when I doubted my dreams coming true. Have you ever looked back and though, how come I missed that or why did I make that decision? That happened to me one time in the past…

Smartphone

独家优惠奖金 100% 高达 1 BTC + 180 免费旋转




Sobre mulheres que aprenderam a morrer com as lobas.

Eu sou selvagem. Como uma loba. Esse é o problema de me machucar, matar e morrer não é opcional. Percebe? Eu morro entre as árvores, nas valas feitas de terra através das corrosões temporais. Eu morro como vim ao mundo: despida e solitária. Todas as vezes. Eu morro nos cantos escuros depois de ter alimentado as crias e comprado as brigas de toda a alcatéia. Eu morro sozinha todas as vezes porque minhas mortes teus abraços não alcançam. Eu morro despida depois de tirar camada por camada das peles que fecham meus órgãos, ora com choro, ora com as mandíbulas acirradas. E todas as vezes que morro, acabo matando em uma única patada toda a fonte de ferimento para não carregar a dor à futura vida. Minhas ancestrais me ensinaram.

Eu preciso sangrar. Meu sangue escorrendo nunca foi uma opção de não ser. Meu sangue escorrendo sempre foi minha única necessidade para afirmar minha existência. Se eu sangro, eu vivo. Eu vivo porque em mim habita grandes deusas, algumas com o formato miúdo de uma velha magricela. É sangrando que as mulheres antes de mim me auxiliam a me curar para eu poder curá-las, para eu poder curar quem ainda virá. Eu sou minha própria cria, recém nascida. Carrego todas as idades do mundo dentro do corpo. A grande serpente cósmica que nasce-morre-nasce trocando de pele incansáveis vezes. Você vê? Às vezes prefiro chorar entregando de bandeja a minha vulnerabilidade porque sei que pouca gente aguenta a força. Eu choro, se choro, no seu colo é para não te machucar.

Mas a força precisa sair. A força precisa encontrar o escape milenar da pura existência. E eu corro. E eu choro. E eu me coloco no canto escuro uivando para morrer novamente. E, então, nada escapa. O meu esqueleto a sua cova rasa não abriga. E dói ser semente de baobá em terras inférteis, longe dos rios e das deusas de águas serenas. Eu preciso de solo para fincar as raízes sem compressão e de água potável vinda do subsolo de todos os afetos, porque eu sou a própria semente que precisa vingar. E me causa sofrimento ser a semente presa em solos secos suplicando para o grande pássaro tirar daquele lugar. E você não entende toda a tristeza tantas vezes. E o português mais bonito que sai da sua boca não conversa com todo meu aramaico mais rudimentar.

E dói. E sangra. E então estanca. E então floresce. E eu sou a loba lambendo a própria ferida. E eu sou a serpente trocando a própria pele. E eu sou a árvore arrebentando toda a falta de espaço. E eu sou a semente no aguardo do vôo. E eu sou a velha, e a menina, e a mãe. E eu sorrio meigo quase escondendo o animal selvagem que eu sou sem as máscaras. O animal selvagem que minhas ancestrais também são.

Add a comment

Related posts:

How Can We Help Our Kids Become Confident Public Speakers?

Parents can play an important role in ensuring that reluctant kids learn valuable oral communication and presentation skills without fuelling their anxiety.

Why Does Enterprise Software Suck?

If you work in an enterprise company, whether in telecom, automotive, manufacturing, textile, etc you probably experienced first hand the horrors of using your company’s proprietary software.

Securing the Future of Mobile Banking

Mobile has become the leading way for financial institutions of all shapes and sizes to acquire new customers, with more than 57 percent of new customer accounts coming from this channel. Today’s…